Paraty

Finalmente de mota, após o warm up em fora de estrada ontem à tarde, parti hoje de manhã da Ilhabela, rumo a Paraty. No inicio demorei a entrar no ritmo, a baixa velocidade permitida, que altera constantemente entre 30, 40, 50, 60 e 80, não necessariamente por esta ordem mais as lombas todos os 50 ou menos metros nas zonas de 40, acrescida de um numero incrível de radares não contribuíram nada para instalar a calma necessária a um bom ritmo.

Quem é que inventou o pacsafe? este ainda consegue ser pior que o fato de chuva :-)

A desorganização do primeiro dia de viagem, quase tudo o que achei falta estava dentro do pacsafe, quem tem um sabe como é agradável de abrir e fechar, ainda por cima, no inicio a abria do lado oposto ao do saco. 

Após muitas paragens e algumas fotos cheguei a Paraty quando se aproximava uma chuvada, as primeiras gotas caíram, quando estacionei a mota na Pousada. A busca do local de dormida revelou-se mais difícil do que estava à espera, mas encontrei um bom compromisso com internet e piscina para refrescar as ideias.

À noite houve romaria em Paraty, com Procissão e missa na igreja da Matriz.

De madrugada fui acordado pelo soar de alarmes e tiros de armas, enfim o Brasil como o conhecemos dos media. 

Sobre Paraty:
Bela cidade colonial,considerada Patrimônio Histórico Nacional, preserva até hoje os seus inúmeros encantos naturais e arquitetônicos.
Passear pelo Centro Histórico de Paraty é entrar em outra época, onde o caminhar é vagaroso devido às pedras "pés-de-moleque" de suas ruas.

As construções de seus casarões e igrejas traduzem um estilo de época e os misteriosos símbolos maçônicos que enfeitam as suas paredes nos levam a imaginar como seria a vida no Brasil de antigamente. A proibição do tráfego de automóveis no Centro contribui para esta viagem pelo "Túnel do tempo".

A cidade foi fundada em 1667 em torno à Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, sua padroeira. Teve grande importância econômica devido aos engenhos de cana-de-açúcar (chegou a ter mais de 250), sendo considerada sinônimo de boa aguardente.
        No século XVIII, destacou-se como importante porto por onde se escoava das Minas Gerais, o ouro e as pedras preciosas que embarcavam para Portugal. Porém, constantes investidas de piratas que se refugiavam em praias como Trindade, fizeram com que a rota do ouro fosse mudada, levando a cidade a um grande isolamento econômico.