Eu já tinha lido e visto alguns filmes sobre a Estrada Real e o facto de não ser uma típica rota para automóveis, mas sim um caminho com muita história e que não é na sua sua totalidade fazível de carro levou-me a decidir percorre-lo.
Do mar às minas, ele soma 630 quilômetros. Parte de Paraty, passa pela Serra da Mantiqueira, pelo Circuito das Águas, por antigas vilas transformadas em cidades de médio porte e grande potencial turístico. A parada final é Ouro Preto, ponto central da Estrada Real. Com muitas histórias para contar, o Caminho Velho foi a primeira via aberta oficialmente pela Coroa Portuguesa para o tráfego entre o litoral fluminense e a região mineradora.
Poucos kms após a saída de Paraty e com o inicio das montanhas, o asfalto torna-se cada vez mais estreito e a vegetação tende a invadir completamente a pista onde transito, pouco depois aparece um letreiro onde se lê "Estrada intransitável" - Isto promete (pensei) instantes mais tarde termina o asfalto e a estrada de terra que o segue foi piorando à medida que progredia, parando só para tirar algumas fotos onde possível e tentando não perder ritmo.
A subida da serra tem sítios onde uma paragem se pode tornar numa situação complicada.
Entre Paraty e Cunha são pouco mais de 20kms de terra, poucos mas dignos de serem parte de um bom passeio Nomads. Seguem-se uns bons kms de asfalto mais ou menos bom com muitas curvas para curtir, passagens de montanha e paisagens de encher a alma.
O dia foi culminado com a descoberta da "Pousada da Cachoeira", bem, esqueçam a cachoeira, que essa já não existe ou nunca existiu. Vi uma placa a dizer "Pousada", numa estrada de terra e decidi ir lá ver, pessoal muito simpático, perguntei o preço da diária pedi para ver o chalé e fiquei por ali mesmo, tudo muito simples, mas limpo, ligação internet e o melhor duche da viagem.
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