Freitag, 10. Juni 2011

O Caminho Novo

Agora que cheguei ao fim do Caminho Velho vou continuar pelo Caminho Novo.

O Caminho Novo começa no Parque Estadual do Itacolomi, em Ouro Preto. A unidade de conservação abriga o imponente Pico do Itacolomi, de 1.772 m de altitude, antigo ponto de referência e orientação para viajantes da Estrada Real. Seu nome, de origem tupi, significa “pedra menina”. Os índios o viam como o “filhote” da montanha ou “pedra mãe”.

Sobre Ouro Preto: 
Não se sabe ao certo quem descobriu a primeira pedrinha de ouro. Corria algum dia entre 1693 e 1698. Provavelmente a expedição era comandada por Duarte Lopes. Naqueles idos bandeirantes serpenteavam as montanhas de Minas em busca da lendária Serra de Sabarabuçu, relatada pelos índios. Eram homens rudes, pois as adversidades assim exigiam, mas não perdiam a sensibilidade para reconhecer o fausto. Tanto é assim que o anônimo descobridor decerto ficou curioso com as pedrinhas escuras encontradas, enquanto escarafunchava o rio Tripuí (água veloz, em tupi). Ouro negro, eclipse de um sol de mais puro quilate, encoberto por uma camada fina de óxido de ferro.

A amostra chegou ao Rio de Janeiro, aos olhos do governador, que já havia recebido outras anteriores das minas de Itaverava. Constatado seu valor deu-se início à corrida. A fábula povoou a imaginação de aventureiros, que se introduziram nas matas num sobe e desce em busca de uma referência para a glória, um pico chamado Ita-corumi (pedra-menino), hoje Itacolomi. Aos seus pés estavam as tão sonhadas minas.


Não gostei de Ouro Preto, é turística demais para o meu gosto. Nos locais mais turísticos, praças etc... Estão cheias de pessoal que se diz de "informador turístico", de dossier na mão e tudo, que tenta o tempo todo levar-nos para alguma pousada, hotel, etc...
Como não me senti bem na cidade, saí direto direção a Mariana, apesar desta se encontrar perto, demorei montes de tempo para lá chegar. Os "quebra molas" na BR fazem com que os camiões praticamente estacionem na estrada, com o transito intenso em sentido contrário e as malas, é bastante difícil ultrapassar e os camionistas também não facilitam.




Entrei em pista logo a seguir a Mariana, que por sinal é uma vila bem feia, pista bastante larga e sem transito, só a aderência e as curvas limitavam a velocidade.


A paisagem não para de surpreender e a flora também, é uma verdadeira delicia fazer esta estrada nos troços sem asfalto "recomendo!"




Um almoço à mineira




Eu ontem escrevi sobre a "pista do comboio" mas era ao lado, hoje sim. fiz a pista do comboio, lembrei-me do nosso amigo Zinga, é pena que não esteja aqui com a sua Mimosa, ia gostar de certeza.




A seguir subi a serra por um enorme eucaliptal




e desci pela autoestrada :-)



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